Alzheimer: caso na Colômbia intriga pesquisadores

A cura do Alzheimer pode estar próxima, de acordo com cientistas colombianos e americanos.

Uma mulher colombiana, cujo perfil genético indicava que desenvolveria Alzheimer aos 50 anos, não apresentou nenhum declínio cognitivo até completar 70 anos.

O estudo publicado na revista Nature Medicine indica que a paciente possui uma mutação no cérebro. Essa mutação a protegeu da doença, apesar de seu cérebro ter desenvolvido características do Alzheimer.

A mutação é extremamente rara, e minimiza a ligação do açúcar a um gene importante. Com essa descoberta, os pesquisadores podem desenvolver uma droga ou terapia genética que forneça a outros pacientes o mesmo mecanismo de proteção.

CASO DE FAMÍLIA

A mulher, hoje com 80 anos, vive em Medellín e pertence a uma família de mais de 6 mil pessoas, que sofrem de demência há séculos. 

Os locais chamam a doença de “La Bobera”, e a atribuem a fatos supersticiosos. O neurologista colombiano Francisco Lopera se dedica há décadas a estudar os casos da família, traçando uma árvore genealógica com mais de 300 cérebros.

Com isso, o pesquisador descobriu que o Alzheimer da família foi causado por uma mutação no gene Presenilin 1.

Como a paciente não havia apresentado os sintomas da doença, os médicos a levaram para Boston para a realização de outros testes.

Foi aí que os cientistas identificaram outra mutação, mais rara ainda, no gene APOE. A paciente tem 2 cópias do APOE3, comum à maioria das pessoas, mas ambas com uma mutação chamada Christchurch.

Essa pode ser a chave para o tratamento e a cura do Alzheimer.

MANOEL GUIMARÃES UROLOGIA

O Dr. Manoel Guimarães é mestre e doutor em Urologia, com mais de 30 anos de experiência na área. Professor de Urologia por 20 anos, é atualmente médico urologista do Hospital de Clínicas da UFPR

Atua na área de oncologia, próstata, cálculos, impotência, ejaculação rápida, vasectomia, bem como toda a área da Urologia.

Para maiores informações, entre em contato pelo telefone (41) 3242-5353.