Incontinência urinária em idosos: o que você precisa saber

Conheça as causas e tratamentos da incontinência urinária em idosos

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina pela uretra. Muito comum entre idosos, essa doença muitas vezes é passada em silêncio, já que há um certo tabu e julgamento em volta da situação. 

Neste post abordamos sobre a doença e quais as suas causas. Assim, você pode identificar se possui a condição ou ainda ajudar alguém próximo a receber o tratamento adequado.Confira!

A doença afeta grande parte da população idosa

A incontinência urinária atinge de 30 a 60% da população com mais de 60 anos, que sofrem com uma diminuição das respostas fisiológicas. Além de sofrerem, muitas vezes com o julgamento por parte de pessoas próximas, os idosos que possuem a condição possuem um impacto considerável em sua qualidade de vida.

Isso é refletido tanto fisicamente, quanto psicologicamente e na vida social dessas pessoas, que, em algumas situações, tendem a se isolar.

O que pode causar a incontinência urinária em idosos?

Entre as causas da doença em idosos, estão o enfraquecimento dos músculos do assoalho da pelve, menor elasticidade e complacência da bexiga, o que leva a um aumento na frequência da micção e as dificuldades inerentes a esse estado.

Além do mais, pode estar associado ao uso de certos medicamentos como os diuréticos, infecção urinária ou alterações na parte neurológica envolvida na micção, a bexiga  hiperativa. Não se trata de desleixo, falta de higiene ou até perda de autonomia. São sintomas de uma doença muito comum nessa etapa da vida.

Como identificar o problema?

São vários os tipos de incontinência urinária, mas os sintomas mais comuns são:

  • Urgência para urinar
  • Perda rápida da urina, que não é possível de ser impedida
  • Perda de urina ao tossir, espirrar ou fazer algum tipo de esforço
  • Perda urinária durante a noite

Qual o tratamento para a doença?

Para aliviar os sintomas da doença, é recomendado que sejam feitas mudanças nos hábitos alimentares, como a diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas, cafeína, evitar líquidos excessivos na hora de dormir, frutas que tenham grande quantidade de líquido.

Além disso, como tratamentos, ainda há a recomendação de exercícios para o assoalho pélvico, medicamentos, treinamentos da bexiga, tratamento da obstipação intestinal e até mesmo cirurgias. 

No entanto, isso depende da causa relacionada e de cada indivíduo. Sofre com este problema? Procure um médico Urologista.