Parkinson e Alzheimer: Estudo pode ampliar as opções de tratamento para as doenças

Pesquisa comandada por brasileiras sobre o envelhecimento do sistema nervoso, pode resultar em novos tratamentos para o Parkinson e Alzheimer.

 

Estudo realizado por um grupo de cientistas internacionais, comandado por duas brasileiras da UFRJ, aponta para novas possibilidades de tratamento de doenças como o Parkinson e o Alzheimer.

 

Os pesquisadores descobriram um marcador de envelhecimento do sistema nervoso central. A descoberta pode contribuir para a melhor compreensão do declínio cognitivo em idosos, além de abrir portas para o desenvolvimento de novos medicamentos para problemas neurodegenerativos.

 

O marcador descoberto na pesquisa, encabeçada pelas brasileiras Isadora Matias e Flávia Gomes, é uma proteína chamada lâmina-B1, encontrada em neurônios e células gliais.

 

Este material genético é responsável desde a manutenção e funcionamento do núcleo celular até reparo do DNA.

 

O estudo publicado na revista Ageing Cell, contou com a participação de 16 pessoas de média idade e 14 idosos. Foram investigadas as transformações nas células nervosas que garantem o bom funcionamento dos neurônios, conhecidas como astrócitos.

 

Além disso, o resultado também apontou que o envelhecimento dos astrócitos como um dos principais responsáveis pela disfunção cognitiva. Ou seja, a perda da proteína-B1, assim como a deformação nuclear caracterizam os marcadores que citamos acima.

 

Parkinson e Alzheimer: perspectiva para o futuro

 

Uma estimativa aponta que em 2050, o mundo terá o dobro de pessoas com faixa-etária acima de 60 anos, totalizando quase 2,1 bilhões de idosos no planeta.

 

Com isso, o número de casos de doenças relacionadas ao envelhecimento também deve aumentar, isto inclui: parkinson, alzheimer, câncer e outras doenças degenerativas.

 

Por mais que a ciência esteja avançando no tratamento destas doenças, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para garantir uma melhor qualidade de vida.

 

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