PCR, antígeno e autoteste: entenda as diferenças entre os testes de Covid-19

Após aprovação do autoteste de Covid-19 pela Anvisa, saiba quais são as opções de testagem disponíveis no mercado e como cada uma delas funciona 

No dia 28 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou a venda do autoteste, mais um que irá incrementar as opções de testes de Covid-19 no país. Junto com isso, surge a dúvida sobre o funcionamento de cada ferramenta de testagem. 

Saiba agora neste post quais são as diferenças entre os testes de PCR, antígeno e autoteste e entenda em quais situações usar cada um. Confira!

A diferença entre cada um dos testes 

Até então, os testes mais indicados no Brasil eram o PCR e o de antígeno, também conhecido como teste rápido. No entanto, em razão do aumento exponencial de casos e de pessoas procurando atendimento nas unidades básicas de saúde, em razão principalmente da variante Ômicron, o Ministério da Saúde resolveu utilizar uma estratégia a mais de testagem nesse momento: os autotestes. 

Já utilizado em países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, esse tipo de teste recebeu autorização da Anvisa para início das vendas. 

Os testes de Covid-19 precisam ser feitos em duas situações. A primeira é a presença de sintomas típicos da doença, como febre, tosse, dor de garganta, cansaço, perda do paladar ou olfato. Além disso, quem teve contato próximo com alguém que está com suspeita ou confirmação de infecção por Covid-19. 

Entenda as diferenças entre os três testes:

PCR

O teste de PCR é considerado o “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Exigido principalmente para viagens internacionais, ele traz resultados mais confiáveis sobre a confirmação ou não da infecção.

Feito por meio de um swab, um tipo de haste flexível com algodão na ponta, ou o popular cotonete, ele coleta o material da mucosa nasal. O PCR é um teste molecular que busca detectar o material genético do vírus. 

Para o diagnóstico, o indicado é que o teste seja feito entre o 3º e 7º dias após o início dos sintomas, porque é nesse intervalo que há a maior presença de carga viral. O exame leva cerca de um dia para ficar pronto.

Antígeno 

No caso do teste de antígeno, ele também utiliza a mesma forma de coleta do PCR, através do swab. Mas a grande diferença entre os dois está na maneira como o vírus é detectado no corpo do paciente. Esse tipo de teste vai atrás da presença de antígenos no organismo.

Os antígenos são basicamente substâncias desconhecidas no corpo e que desencadeiam a produção de anticorpos. No teste rápido, o antígeno procurado é uma proteína que compõem as estruturas do coronavírus.

Menos sensível que o teste de PCR, mas ainda com potencial de detecção de 95%, leva em média 15 minutos para ficar pronto e pode ser feito em farmácias. Após a coleta, o material é misturado com uma solução, que posteriormente é colocada em um recipiente próprio para o teste, que vai mostrar se há presença ou não do vírus no corpo. 

Um ponto importante sobre os testes de antígeno é em relação ao possível falso negativo. Se houver a presença de sintomas e mesmo assim o resultado der negativo, é indicado que a pessoa faça um teste de PCR para realmente eliminar as chances de uma infecção por Covid-19. Esse teste deve ser feito a partir do 3º até o 7º dia de início dos sintomas. 

Autoteste

Já o autoteste, uma novidade no Brasil, é bastante similar ao teste de antígeno. Porém, ele é feito pela própria pessoa, em casa mesmo, e poderá ser comprado em farmácias. Dessa forma, não é preciso se dirigir até hospitais ou laboratórios para realizar a testagem. 

Ele será vendido como um kit, que contém um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e swab. Para o resultado, é o mesmo processo do teste de antígeno. Para identificar a possível presença do vírus, é preciso realizar o teste entre o 3º e 7º dia após o início dos sintomas. 

Após aprovação do autoteste de Covid-19 pela Anvisa, saiba quais são as opções de testagem disponíveis no mercado e como cada uma delas funciona

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