Pesquisa sobre teste genético questiona descarte de embriões “anormais”

Alguns embriões considerados descartáveis para fertilização, resultaram no nascimento de bebês saudáveis.

Uma pesquisa realizada pela Foundation for Reproductive Medicine, organização sem fins lucrativos de Nova York, identificou o descarte prematuro de embriões após realização de teste genético.

O teste PGT-A é utilizado para identificar se o embrião possui quantidade inapropriada de cromossomos que poderiam resultar em deficiências genéticas, como a síndrome de Down, gestações de risco e abortos espontâneos. Além disso, identifica doenças crônicas como câncer e diabetes.

Entenda mais a seguir:

Como funciona o teste genético?

Como mencionado anteriormente, o teste serve para identificar a quantidade de cromossomos que normalmente deve conter 23 pares. Porém, o que a pesquisa indica, é que os resultados podem ser inconsistentes em alguns casos, levando ao descarte prematuro de embriões que poderiam resultar na gestação de bebês saudáveis.

Vale reforçar que, com o teste genético PGT-A, não é possível prevenir o desenvolvimento de problemas genéticos, mas apenas identificar a possibilidade disso acontecer.

A técnica é utilizada nos casos de fertilização in vitro, um recurso muito importante para casais que enfrentam algum tipo de dificuldade para engravidar.

Um importante questionamento é levantado pela pesquisa: o descarte destes embriões pode eliminar a última possibilidade de uma mulher gerar um filho. Será que ela prefere correr este risco ou nem ao menos tentar?

Mais detalhes sobre este estudo você pode conferir na reportagem publicada pelo Estadão.

Conheça o Dr. Manoel Guimarães

O Dr. Manoel Guimarães possui mais de 30 anos de experiência em casos urológicos. Mestre pela Universidade Estadual de Nova York e médico urologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.
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