Por que na verdade levou 50 anos para as vacinas contra a covid-19 de RNA serem criadas

Entenda como pesquisas dos últimos 50 anos fizeram a diferença no rápido desenvolvimento das vacinas contra a covid-19 de RNA

Muito se fala por aí sobre o rápido desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 de RNA, ou seja, vacinas de RNA mensageiro, uma nova tecnologia que foi utilizada para o desenvolvimento de duas das vacinas mais usadas no mundo todo e que podem transformar a forma de produzir imunizantes no futuro. 

No entanto, apesar do rápido surgimento da vacina contra o coronavírus, essa tecnologia não surgiu da noite para o dia e também não é exclusividade da pandemia.

Cientistas de todo o mundo investigam essa nova maneira de produção há mais de 50 anos, e isso teve um papel crucial na corrida contra o tempo para a criação de uma vacina eficaz para conter o vírus. 

Saiba neste post porque as vacinas contra a covid-19 de RNA não foram criadas tão rapidamente e como as pesquisas ao longo dos anos colaboraram nisso. 

A tecnologia de mRNA é pesquisada há muitos anos

Apesar de ser uma tecnologia “nova” e que muitos tomaram conhecimento apenas durante a pandemia, estudos vêm sendo feitos há vários anos. Ou seja, a tecnologia não surgiu na pandemia, mas sim lá na década de 70 e foi aprimorada durante anos e anos, através de muito investimento e investigações feitas por pesquisadores. 

É por isso que, no momento em que a humanidade mais precisava de um combate contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, ela ganhou espaço. Foram necessários anos de pesquisas nas áreas de imunologia e biotecnologia para fazer essa tecnologia acontecer.

Um dos motivos de ninguém ter ouvido falar anteriormente, é pelo simples fato dela ainda não estar pronta. Dessa forma, uma vez que já exista todas as peças para serem feitas uma vacina de RNA, não é preciso fazer toda uma nova configuração para conter um novo vírus que surgiu. Basta inserir um novo RNA, teoricamente. 

Em razão disso, essas vacinas começaram a ser desenvolvidas logo que o genoma do vírus foi sequenciado, lá no início de 2020, apenas 2 meses após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no mundo. Mas, afinal, como funcionam as vacinas de RNA? Vamos te explicar brevemente no próximo tópico.

Como a vacina contra a covid-19 de RNA funciona 

Primeiramente, o RNA Mensageiro serve basicamente para levar uma “mensagem” para o organismo. Agora mais especificamente sobre as vacinas contra a Covid-19 de RNA, em laboratório, os cientistas desenvolvem o mRNA sintético, que vai ensinar ao nosso organismo como fabricar a proteína S do SARS-CoV-2, aquela que é responsável pela ligação do vírus com as nossas células. Imagine uma receita de bolo. É assim que ele funciona no organismo.

As nossas células leem essa receita contida no RNA mensageiro, que orienta na produção de milhões de cópias da proteína spike do coronavírus. Essa “cópia” feita da proteína do vírus, porém, não é nociva como ele, mas é o bastante para desencadear uma reação das células do sistema imunológico. 

Com isso, ele cria uma defesa resistente no organismo contra essa característica viral e o nosso corpo fica preparado para quando o vírus realmente entrar no organismo.

E não, a vacina de RNA não é capaz de mudar o DNA de uma pessoa, já que, quando ele é transformado em pequenas partículas não chega no núcleo, pois se degrada muito rapidamente. 

O RNA pode revolucionar a forma de produzir vacinas 

As vacinas contra a covid-19 de RNA que estão entre as cinco vacinas mais utilizadas em todo o mundo, são das empresas Pfizer BioNThec e Moderna, ambas com eficácia acima dos 90%. 

O início do uso dessa tecnologia em larga escala pode trazer uma transformação na produção mundial de vacinas como nos casos das doenças: HIV, zika e chikungunya que estão em fase de desenvolvimento. 

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