Professor vence câncer de testículo e agora tem filho

Quando descobriu câncer de testículo aos 19 anos, paciente congelou sêmen, e após 13 anos tornou-se pai. Entenda o caso neste post

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de testículo corresponde a 5% do total de casos da doença entre homens no país, com maior incidência na idade reprodutiva, dos 15 aos 45 anos, faixa etária de Isaac Soares do Nascimento, que, logo no início da vida adulta, recebeu uma notícia assustadora: foi diagnosticado com a doença. 

Conforme reportagem do Estadão, o diagnóstico veio após o estudante de Educação Física, na época, notar um caroço no testiculo direito, que na verdade era um coriocarcinoma, um tipo de câncer raro e agressivo. Exames ainda chegaram a identificar metástases nos pulmões e abdômen do paciente. Ele precisaria passar por um longo tratamento, e um dos efeitos colaterais é o prejuízo de forma temporária ou definitiva de sua fertilidade. Foi por isso que o médico responsável por seu tratamento sugeriu que ele congelasse o sêmen. 

Como primeira parte do tratamento, o testículo foi retirado e substituído por uma prótese, procedimento comum nestes casos. Isaac ficou em tratamento por nove meses, ficou careca e perdeu a massa muscular. Seu câncer nunca mais voltou e, 13 anos depois, mais um renascimento em sua família, o filho Ravi. 

Congelamento de sêmen: uma alternativa 

Em função da própria doença e dos atuais tratamentos para o câncer de testículo (radioterapia, quimioterapia e cirurgia), existe a possibilidade do paciente ficar estéril, temporariamente ou definitivamente. Em razão disso, homens diagnosticados com a doença e que tenham o desejo da paternidade no futuro, devem considerar o congelamento de sêmen. Com o congelamento, é possível optar pela reprodução assistida no futuro.  

Sobre o câncer de testículo

O câncer no testículo é considerado raro, já que sua incidência é de 3 a 5 casos para cada grupo de 100 mil indivíduos. Ele apresenta baixa mortalidade, se comparado a outros tipos de cânceres que afetam os homens. Quando detectado precocemente, como no caso do Isaac, sua cura é mais fácil. Entre os sintomas da doença estão o surgimento de nódulos indolores, que, ao serem identificados, devem passar por exame médico para correto diagnóstico.

Entre os fatores de risco para esse tipo de câncer, estão a criptorquidia, a ausência de um ou dos dois testículos no saco escrotal, além de síndromes genéticas raras e histórico de doença no passado. 

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A detecção precoce do câncer de testículo colabora em maiores chances de tratamento para o paciente. Por isso, é importante a visita a um médico especialista para conferir se tudo está em dia. Exames periódicos e avaliações podem detectar a doença ainda na fase inicial. 

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